Quando partir, de que serei lembrado? / Talvez de um amor não correspondido, / de um olhar vazio perdido no ado / ou até mesmo de um choro incontido!
Quando partir, o que ficará de mim? / Talvez o perdão pedido a um inimigo / quando eu estava bem próximo do fim / e, depois, sua oração em meu jazigo!
Quando partir, o que à família deixarei? / Talvez a simplicidade de meus projetos, / o contentamento em ser súdito, não rei, / e o carinho destinado aos filhos e netos!
Quando morrer, o que levarei como lição? / Talvez algo que devia ter feito e não fiz / ou a certeza presente na mente e coração / de que é necessário pouco para ser feliz!,
Quando partir, o que mostrarei a Deus? / Talvez eu não tenha que mostrar nada, / porque Ele conhece os pecados meus, / mas, por sua graça, no céu farei morada!
Col.: Francisco Bueno