Maria, uma poesia de mulher

Maria, tiveste um jeito simples de ser / e até hoje encanta-nos com o teu saber. / Lutando pela vida do teu pobre filho, / foste capaz de vencer cada empecilho. / A tua alma é estrela de raro brilho.

Colheste muitos espinhos e poucas rosas, / não tiveste sossego de noite nem de dia. / Por isso, juntei essas lembranças dolorosas / e as transformei nesta singela poesia. / O teu olhar nos dá a paz que o amor irradia.

A tua existência foi coberta de tempestades / e o teu sofrimento nos deu a felicidade. / Eu sei que também pela minha falta de amor / o teu Filho morreu e te causei tanta dor.

Ó Mãe, ajuda-me a comungar dos teus ideais / e que eu não faça ninguém sofrer mais: / só assim viverei feliz e morrerei em paz!

Col.: Francisco Bueno

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